Banda de música do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão é considerada patrimônio cultural imaterial do estado
O governador do Estado do Maranhão sancionou a lei de nº 11.035, que considera Patrimônio Cultural Imaterial do Estado a Banda de Música do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA). O projeto já havia sido aprovado na Assembleia Legislativa e a partir do último dia 4 de junho, foi publicado em Diário Oficial, eternizando o reconhecimento a uma das mais tradicionais organizações culturais que leva o nome do Maranhão em todas as suas aprazíveis apresentações.
Por fazer parte de uma instituição centenária e de grande reconhecimento da população, a Banda de Música do CBMMA assume um importante papel social, educativo e cultural com grande potencial de mobilização e alcance. Além de sua atuação na corporação Bombeiro Militar, a Banda participa constantemente de ações beneficentes e desenvolve projetos sociais em que são levados conhecimentos musicais às crianças carentes.
“Agradeço em primeiro lugar a Deus por essa conquista. A lei 11.035, sancionada pelo governador Flávio Dino, é um reconhecimento a toda corporação. Parabéns a justa e merecida homenagem àqueles que por meio da música levam alegria a nossa corporação, promovem a nossa cultura e ainda realizam uma importante contribuição social ao nosso Estado”, disse o coronel Célio Roberto, comandante geral do CBMMA.
Um pouco da história das Banda Militares
A Banda de Música militar é originária das fanfarras de cavalaria, formadas por instrumentos de metal dos grupos da época medieval, seu emprego nos Batalhões é uma constante. A formação e a divisão instrumental variam de acordo com as características de cada país e de cada exército.
A atuação da Banda de Música influencia, espontaneamente, todo o efetivo de uma unidade militar e, quando levada para além dos muros da caserna, causa admiração, provocando aplausos. Isto gera, nos bons patriotas, intenso desejo de ingresso na vida castrense. Como Napoleão Bonaparte afirmou: “Ponha uma Banda de Música na praça e o povo a seguirá para a festa ou para a guerra”.