O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) informa que atua, desde o final do mês de agosto, na operação “Maranhão Sem Queimadas”. A força-tarefa que segue avançando e conta com o apoio de diversos órgãos estaduais e também com o Exército Brasileiro.
O CBMMA comunica, ainda, que o Maranhão encontra-se em 5º lugar no ranking nacional de focos de calor, conforme banco de dados do INPE, computando um total de 39 focos até o dia 01/10/2019. Vale ressaltar, que o termo “foco de calor” não é equivalente a um incêndio florestal, mas a pontos geográficos captados por sensores espaciais na superfície do solo, logo, não devem ser tratados como sinônimos.
O monitoramento e mapeamento desses focos de calor é feito na Sala de Situação, ferramenta utilizada para fazer o gerenciamento de dados sobre a concentração de focos de incêndios.
Outra iniciativa do Corpo de Bombeiros diz respeito à programação do “Dia D” de Combate às Queimadas e ao uso do Fogo irregular, que desde o dia 27 de setembro vem realizando uma sequência de ações em parceria com diversos órgãos e secretarias, com o intuito de levar informação para comunidades dos municípios que vivenciam a problemática de incêndio em vegetação por todo o Maranhão.
Várias cidades do estado já receberam o evento e participaram de palestras referentes às tecnologias de uso do solo e controle de queimadas; informações sobre a legislação aplicada ao uso do fogo e emissão de autorização; além de instruções e práticas realizadas pelo CBMMA. Os próximos municípios a receberem as orientações do “Dia D” são Pinheiro e São João do Sóter, nos dias 8 e 10 de outubro, respectivamente.
O Corpo de Bombeiros, em sua participação na Campanha Estadual de Combate às Queimadas, além de estabelecer um contato com os municípios, promovendo treinamentos sobre o uso do fogo de forma controlada, aproveita ainda, para fomentar a criação das coordenadorias municipais de Defesa Civil nas cidades em que ainda não há, buscando garantir o ciclo de prevenção, preparação, resposta e recuperação quando houver necessidade em casos de desastres.