O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) enviou para trabalhar, em duas cidades sedes da Copa do Mundo de 2014, um grupo de 25 bombeiros, sendo 15 para Natal e 10 para Manaus. A solicitação aconteceu em razão das experiências e capacitação dos profissionais maranhenses.
O comandante geral do coronel João Vanderley Costa Pereira, acompanha cursos que comitiva maranhense ministra para agentes públicos que atuarão nas cidades de Natal e Manaus, cidades sede da Copa do Mundo de 2014.
Na comitiva maranhense, além do comandante geral, viajaram como instrutores, o major Abner Ferreira de Carvalho, o capitão Clayton do Espírito Santo, o tenente Arlindo Lopes Vieira Neto e o cabo Pereira.
“O Corpo de Bombeiros do Maranhão atravessa um momento ímpar. Atualmente, somos o segundo estado com o maior número de bombeiros especializados em buscas colapsadas, perdendo apenas para o Corpo de Bombeiros de Brasília, sendo que a grande maioria dos nossos bombeiros recebeu formação em Guayaquil, no Equador, considerado referência na América Latina”, informou o coronel João Vanderley Costa Pereira.
Em Manaus, os cursos são para agentes públicos que atuarão na área de segurança e irão trabalhar na Arena Amazônia. Com duração de uma semana, bombeiros ministraram o Curso de Busca e Salvamento em Estruturas Colapsadas (BREC). O treinamento, com simulações de situações reais, foi realizado na área do antigo aeroporto de Manaus
Durante a aula teórica, os instrutores passaram os ensinamentos sobre a segurança dentro de escombros, traumas e perfis psicológicos das vítimas. “Esse curso prepara os militares em resgate de pessoas em situações de risco. Estas ocorrências podem acontecer de diversas fontes: terremotos, ataque terrorista e desabamento de construções inseguras”, ressaltou o coronel.
Já nas aulas práticas os alunos participaram de atividades de escoramento, levantamento de cargas e movimentação em escombros. Sempre com o apoio dos instrutores, inclusive quando estes interpretam asvítimas para levar o treinamento a um nível mais próximo do real possível. “Este curso é em nível de América Latina. Se acontecer um terremoto como o do Haiti, nós temos capacidade para atuar nestes locais, pois é padronizado”, finalizou.